
Se o Jornalismo Livre e Independente, Dedicado a Reportar a Verdade Sem Receio ou Favores For Sufocado, Então o Oxigénio Sai da Democracia.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Chang e Augusto ouvidos em tribunal

Processo foi transparente - segundo missão de observadores internacionais

A Missão de Observadores Internacionais foi composta por 89 funcionários das embaixadas, Alto-Comissariados e Agências de Cooperação do Canadá, Dinamarca, França, Irlanda, Holanda, Alemanha, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos e a Delegação da Comissão Europeia, sob coordenação do PNUD.
25 anos depois : Comboio volta a Marromeu a partir de amanhã

quinta-feira, 27 de novembro de 2008
As andorinhas de Paulina Chiziane

Wazimbo sobe ao palco para “apagar” 60 velas

O MÚSICO Wazimbo vai subir, amanhã, o palco do Centro Cultural Franco-Moçambicano para 60 velas, que marcam a confraternização musical dele, os seus amigos e fãs pelo seu sexagésimo aniversário natalício, assinalado no dia 11 de Novembro corrente।
Humberto Carlos Benfica, carinhosamente chamado pelos inúmeros fãs por Wazimbo, nasceu no famoso e populoso bairro da Mafalala, em Maputo, tendo seguido viagem aos oito anos para o distrito de Chibuto, em Gaza।
Foi lá onde a história musical iniciou। Conheceu Hortêncio Langa, companheiro de longa data, José Mucavel e Miguel Matsinhe.
Decidiram na década 50 formar uma banda tendo na altura a baptizado por “Os Rebeldes do Ritmo”, nome que foi mudado passado algum tempo para dar lugar aos “Silver Stars”।
Na década 60 novamente trocaram de nome e passaram a ser chamados por “Geysers”।
Nessa altura integrou um novo membro: o guitarrista Pedro Nhantumbo। Dada a sua perícia na altura, “Geysers”, conquistou o quarto lugar na única Olimpíada Musical realizada na então Lourenço Marques, no antigo Cinema Nacional (hoje Centro Cultural Universitário).
Foi lá que as portas se abriram। Infelizmente Wazimbo já não podia contar com os seus companheiros pois cumpriam o Serviço Militar Obrigatório.
Os anos se passaram, eis que pela primeira vez em 1972 chegou-lhe um aliciante convite: viagem à Angola por dois anos para várias actuações naquele país irmão। Lá se foi. A experiência não foi para menos.
Conheceu e trabalhou com “Dinossauros” da canção angolana। Em 1974 regressou definitivamente a então Lourenço Marques.
Com a actividade intensa promovida pela Associação Africana, Wazimbo, rapidamente integrou-se। Foi e ainda é o homem de fama e sucesso.
Nos finais da década 70, na companhia dos músicos Sox, Zeca Tcheco, Alexandre e Milagre Langa, entre outros, fundaram a prestigiada banda musical RM, esta que muito sucesso fez durante largos anos।
Na década 80, educadamente, decidiu desintegrar-se do grupo RM para juntar-se à Orquestra Marrabenta Star de Moçambique, com quem gravou, na companhia dos seus colegas, entre os quais Mingas e Dulce, com as suas preciosas vozes, os discos “Independence e Marrabenta” ambos editados sob a chancela da editora alemã Piranha Music।
Nos seus registos, de entre tantas canções, predominou na década 90 o tema “A wapfana va Wetela”, música muito badalada pelo facto de ter sido tocada com frequência em quase todos os bares e casas de pasto. Anos depois chegou uma fase que decidiu seguir carreira a solo. E em 1998 lançou o seu disco de estreia “Makweru”, sob a chancela da editora nacional Conga. Este álbum, constituiu um brinde aos seus fãs.De natureza fácil, voz forte e atraente, atencioso, carinhoso, sensual, cauteloso e prestativo, Wazimbo, é considerado como músico que detém “a voz de todos os tempos”.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Luís Nhachote vence grande prémio de jornalismo 2008


Paulo Camargo vai orientar Ferroviário de Maputo

Aliás, Camargo não aceitou renovar com a Liga Muçulmana, alegadamente porque tinha sido convidado por um outro clube com uma projecção maior, como é do Ferroviário de Maputo, que próximo ano, para além de defender o título nacional, vai ainda enfrentar a Liga dos Clubes Campeões de África.
Afonso Dhlakama minimiza vitória de Daviz Simango


Afonso Dhlakama, que falava segunda-feira, em Maputo numa conferência de Imprensa convocada para dar a conhecer o posicionamento da Renamo em relação as últimas eleições autárquicas, disse que tudo o que Daviz Simango apresentou na sua campanha é da Renamo।
”Todo o mundo sabe que Daviz Simango, apesar de ter sido independente e se pronunciar como independente, toda a maquinaria, tudo quanto tem e aquilo que ele apresentou, que o próprio Bulha (candidato da Frelimo, parido no poder) não tinha, deve-se de facto a Renamo। Ainda é o Governo da Renamo na Beira, só deixa de ser a partir de Fevereiro do próximo ano”, disse.
Com estas palavras Afonso Dhlakama minimizou a vitória de Daviz Simango, presidente do Conselho Municipal da Beira, que conseguiu amealhar 79।150 votos, contra os menos de três mil de Manuel Pereira, candidato da Renamo.
Estes dados, que foram fornecidos pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), mostram que a diferença de votos entre os dois candidatos é de cerca de 76 mil।
Depois de cinco anos de trabalho como presidente do Conselho Municipal da Beira, pela Renamo, Daviz Simango foi preterido pela “perdiz”, que colocou no seu lugar, Manuel Pereira, em nome “das bases”।
Entretanto, a escolha de Manuel Pereira em detrimento de Simango foi contestada pelos militantes e apoiantes da Renamo e de Daviz Simango, que o incentivaram a candidatar-se como independente।
A candidatura de Daviz Simango como independente resultou na sua expulsão do partido Renamo, em Agosto último।
Confirmada a vitória de Daviz Simango, Afonso Dhlakama recusa-se a fazer qualquer outro comentário sobre a escolha de outro candidato para substituir aquele edil।
Daviz Simango concorreu para o seu segundo mandato. Os primeiros cinco anos (primeiro mandato) foram bastante elogiados pelos beirenses, assim como foram considerados os melhores já vividos naquela cidade.
ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS - Consciência de cidadania evidenciada cada vez mais - segundo AWEPA, OTM-CS, FOMOE e partidos da oposição ouvidos em Maputo

Considerou que a votação decorreu num ambiente de tranquilidade, facto que, para a fonte, terá, quiçá, sido motivado pelo discurso dos concorrentes que, durante a campanha eleitoral e mesmo no acto eleitoral, apelavam para a paz e serenidade. Amarília Muthemba disse que a Comissão Nacional de Eleições e o Secretariado Técnico de Administração (STAE) demonstraram um nível de organização bastante apreciável, o que é provado pelo não registo de avultados constrangimentos.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Se Dlhakama tivesse a noçâo de “Bom senso”

Certamente teríamos muito mais acertos, muito menos dores de cabeça, cometeríamos menos injustiças, não provocaríamos tantas revoltas, causaríamos menos tristezas, tornar-nos-íamos mais humanos, menos implacáveis, intransigentes e legalistas; enfim, tudo andaria melhor।O bom sendo deveria realmente ser a regra mais importante para as decisões e atitudes na vida de cada um de nós. Deveria ser o critério principal para decidir diante de situações que não são absolutas; deveria nortear nossa conduta para escolher a hora oportuna de falar ou de calar; deveria ser o critério de advertir ou punir, de punir com mais ou menos severidade. O bom senso deveria ser levado em conta frente a um erro que não fosse fatal e a partir dele agir.Mas, será que sabemos se estamos agindo com bom senso? O que é objetivamente bom senso? É a capacidade de ter atitudes de acordo com a realidade, com o que é mais conveniente, com o que é mais oportuno e razoável em cada circunstância. Quem usa o bom senso procura agir de tal forma que consiga o melhor para as pessoas. Muitos buscam o mais fácil, que é o uso direto da norma, das leis, sem se preocupar com as conseqüências que advirão disso. Aplicar simplesmente a lei nem sempre é o caminho mais conveniente. Diante de um erro ou de uma infração, por exemplo, aplicar imediatamente a lei sem uma análise crítica da situação concreta pode não ser o melhor caminho.
Para utilizar o critério do bom senso, é necessário ter espírito de humildade, de compreensão e de respeito para com as pessoas। E mais, é preciso amar e querer ajudá-las, é preciso não ter espírito de revanche ou vingança.
Imaginemos uma sociedade em que prevalecesse o bom senso। Quantas coisas seriam diferentes, quantas intrigas e conflitos seriam evitados, quantas famílias viveriam melhor?
Se em lugar da cultura de aplicar pura e simplesmente a lei, tivéssemos como princípio o bom senso, possivelmente teríamos uma sociedade mais justa, com pessoas mais equilibradas e felizes.
Afonso Dhlakama exclui possibilidade de demitir-se

“Demitir-me? Porquê?”, respondeu aquele político, quando questionado pelos jornalistas se estaria ou não disposto a pôr o seu lugar à disposição, após a terceira derrota nas municipais, acrescidas a duas nas legislativas e presidenciais।
Sobre o processo eleitoral em si, Afonso Dhlakama disse que ele e o seu partido depois de analisados todos os dados em profundidade, chegaram à conclusão de que o processo foi marcado por “factos estranhos” que devem ser cuidadosamente analisados antes de se considerar as eleições de livres e justas।
Segundo disse, o primeiro desses factos é a tolerância de ponto que, para a Renamo, é estranho que esta seja concedida para todo país enquanto as eleições só tiveram lugar em 43 vilas e cidades।
Explicou que tal foi feito para se dar espaço ao partido no poder para utilizar “camiões e camiões para transportar pessoas dos distritos para as cidades e vilas autárquicas para irem votar”। Votação essa que era facilitada pela deliberação número 125 da Comissão Nacional de Eleições que, segundo as suas palavras, permitia que qualquer cidadão, mesmo que não estivesse escrito na autarquia, votasse mediante a apresentação do respectivo Bilhete de Identidade।
Esta afirmação do líder da Renamo contrasta com a deliberação da CNE que instruía os membros das assembleias de voto para permitirem que os eleitores que, por diversos motivos, tenham ficado sem o seu cartão de eleitor a votar mediante a apresentação do BI ou qualquer documento com fotografia।
Por outro lado, Dhlakama minimizou a vitória de Daviz Simango na Beira afirmando que ela é fruto do trabalho da Renamo e não quis alongar-se em declarações em torno da alegada desorganização e falta de trabalho que se afirma existir no seu partido político, situação essa reconhecida por alguns membros da cúpula da “perdiz”, vozes essas que afirmam que tal situação é que está por detrás das sucessivas e consecutivas derrotas eleitorais do maior partido da oposição em Moçambique.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Liderança esta na visão do Líder

Os bons líderes têm visão। Compartilham de um sonho e de um sentido que o povo quer compartilhar e seguir. A visão da liderança deve estender-se além da missão da organização, e deve ser redigida de forma a dar a devida vida às necessidades organizacionais e sociais. A visão da liderança incentiva o ambiente de trabalho e é manifestada nas acções, na opinião, nos valores e nos objectivos dos membros da sua organização.
Nos últimos tempos, a principal fonte de liderança do governo tem sido desastrosa pelos seus actos em comunicações menos transparentes que têm deixado muitas dúvidas no seio da população quanto aos objectivos do seu grupo de trabalho। Quando é de resolverem os problemas sociais, acabam por desconhecer a forma coerente de analisar a situação. Cometem erros gravíssimos e depois tentam justificar com o injustificável. Esta visão de liderança é a menos atraente para um povo que sofre diariamente com os desleixos da sua governação gananciosa.
Adicionalmente, na tentativa de inserir causas sociais e politicas nas suas justificações, os lideres acabam por atropelar e criar mais desconfianças no seio da população/povo sofredor। A visão de liderança só pode ser poderosa, quando os altos directores e os líderes acreditam plenamente nas suas visões e missão.
Os líderes moçambicanos devem ter em conta que a visão de liderança só é poderosa quando o “povo sofredor” acredita plenamente e demonstra uma certa simpatia por ela. Ela deixa de ser poderosa quando é duvidosa e pouco transparente.
Com a Taça de Moçambique mcel na vitrina: Atlético Muçulmano encerra época em grande

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS: “Observatório” critica formação de brigadistas

“Por exemplo, na Ilha de Moçambique, Nacala-Porto, Angoche e na Beira registámos lentidão por parte dos membros das mesas das assembleias de voto। Como consequência desta situação, até às 18.00 horas daquela quarta-feira, período estabelecido para terminar o processo, ainda havia longas filas de eleitores”, disse.
O Observatório Eleitoral considera que as irregularidades verificadas podem ser consequência da fraca formação dos membros das mesas das assembleias de voto que apenas tiveram treinamento teórico, não tendo tido oportunidade de praticar.