sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Uganda quer proibir minissaias para evitar acidentes


O ministro ugandense de Ética e Integridade, Nsaba Buturo, afirmou que as minissaias devem ser banidas do país porque mulheres que as usam distraem os motoristas e provocam acidentes de trânsito।

Em uma entrevista coletiva na capital, Kampala, Buturo disse que "usar minissaia é como andar nu pela rua"।

"Você pode causar um acidente porque algumas pessoas daqui são psicologicamente fracas", disse o ministro।

Para ele, o uso da minissaia deve ser classificado como uma "indecência" sujeita a penalização pela lei de Uganda। Buturo alertou ainda para os perigos que enfrentam os motoristas que se distraem por causa das minissaias.

"Se você encontra uma pessoa nua, você começa a se concentrar no corpo da pessoa, mas continua dirigindo", disse। "Hoje em dia é difícil distinguir a mãe da filha, elas estão todas peladas", afirmou o ministro.

VíciosNsaba Buturo acredita que o uso de roupas indecentes é apenas um dos muitos vícios da sociedade ugandense।

"Roubo e desvio de recursos públicos, serviços abaixo do padrão, ganância, infidelidade, prostituição, homossexualismo e sectarismo", citou o ministro।

Mmali explica que no início deste ano, a Universidade Makerere, em Kampala, decidiu impor regras para os trajes femininos na instituição।

A proibição da minissaia e das calças apertadas ainda não foi implementada, mas o assunto já parece dividir setores da sociedade.

Autárquicas 2008 : Arranca amanhã no país campanha de educação cívica


É LANCADA amanhã, em todo o país, a campanha nacional de educação cívica atinente ao processo de votação das terceiras eleições autárquicas que vão ter lugar em 43 municípios a 19 de Novembro próximo. Para tal, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) promove, nas dez capitais provinciais e na cidade de Maputo, espectáculos musicais que serão abrilhantados por artistas de renome nacional, assim como por grupos seleccionados localmente.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Há empresas que promovem a sepultura da nossa música - diz Pinto Macaringue, do MOZPIPA


MOZPIPA é uma das bandas formada nos últimos quinze anos de história musical no nosso país. Ela surgiu com muita força e nos últimos dez fez muito sucesso. Porém, de um tempo a esta parte ela nunca mais foi vista nos palcos, depois de uma gravação de quatro discos originais e várias digressões pelo país


Segundo ele, empresas públicas tornam milionários um grupinho apenas de cantores, que nem qualidade tem, empresas estas que estão a perseguir objectivos inconfessáveis, tornando o mercado muito violento, porque vão à busca do lucro fácil e dão dinheiro de forma leviana.

Acrescentando que, não é porque as empresas não devem fazer marketing, podem, mas tem que olhar para a qualidade, pois está provado que de tanto procurarem lucro fácil e imediatismo elas constróem homens sem moral.

Concluindo que a estes músicos falta a capacidade moral para emitirem opiniões que sejam credíveis porque não têm formação qualificada e moral. Por outro lado, diz que nem conseguem fazer letras que sejam dignas, e os escândalos que assistimos protagonizados por esses jovens têm cobertura dessas empresas.

LITERATURA - A universidade não é apenas para dar aulas – Luca Bussotti, que publica sábado um livro intitulado “Saber, Cidadania e Dependência”


SABER, Cidadania e Dependência é o título de um livro de Sociologia da autoria do italiano Luca Bussotti. O livro vai ser lançado sábado, na Escola de Comunicação e Artes (ECA), da Universidade Eduardo Mondlane, onde, dentre os vários convidados, estará o reputado sociólogo Elisio Macamo, amigo e colega de Bussotti, que vai falar não somente da obra, mas dos assuntos que a mesma procura levantar. Através de três estudos sociológicos conduzidos a partir de 2004, este livro foca a atenção em três âmbitos particularmente delicados e interligados da actual realidade moçambicana: o saber – de tipo académico e científico, mas também “cívico” – como alicerce de uma concepção plena e madura da cidadania, a complexa relação do indivíduo com as estruturas formais do Estado, e os factores internos aos grupos sociais mais desvantajados que operam como “resistências” ao envolvimento num meio urbano sempre mais presente nas várias realidades do país. Doutorado em Sociologia do Desenvolvimento na Universidade de Pisa (Itália), depois de ter ensinado desde 2002 até 2007 no Departamento de Ciências Sociais na Universidade de Pisa. É agora docente na Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). É um dos maiores estudiosos italianos de sociologia africana e sobretudo moçambicana. Já publicou vários livros em italiano sobre Moçambique.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Daviz Simango pode ser expulso da Renamo


A decisão tomada pelo engº। Daviz Simango de concorrer como independente à sua própria sucessão no cargo de presidente do município da cidade da Beira, pode vir a valer-lhe o afastamento da Renamo, partido de que o edil de Chiveve é membro sénior.

Crítica a tratados de partilha de poder em África


O POLITÓLOGO ganês Kwesi Jonah criticou segunda-feira em Accra, capital do Gana, os acordos de partilha de poder em África, qualificando esta tendência de “preocupante”, escreve a agência pan-africana ।

“Tendo em conta a maneira como os acordos de partilha do poder são assinados nos países africanos nos últimos tempos se não tivermos cuidado os políticos impopulares vão continuar a falsificar as eleições na esperança que se eles não ganharem haverá um acordo de partilha de poder”, advertiu।

Conferencista na Universidade do Gana e pesquisador no Instituto sobre Governação Democrática (IDEG), Jonah declarou que as organizações regionais e continentais deviam condenar os líderes políticos impopulares।

“A União Africana (UA), as organizações regionais e sub-regionais não deveriam reconhecer os dirigentes recalcitrantes se se provar que eles cometeram fraude nas eleições”, declarou, fazendo alusão aos acordos de partilha de poder assinado no Quénia, Costa do Marfim e no Zimbabwe।

No Quénia, o Presidente Mwai Kibaki partilha o poder com o líder da oposição, Raila Odinga, na Costa do Marfim, o Presidente Laurent Gbagbo partilha o poder com o chefe rebelde, Guillaume Soro, enquanto no Zimbabwe, o Presidente Robert Mugabe e o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, assinaram segunda-feira um acordo de partilha de poder para pôr termo à crise política nascida das eleições presidenciais।

Jonah sublinhou que se um contencioso eleitoral e um impasse desembocarem em violência, como no Zimbabwe e no Quénia, um acordo de partilha do poder era útil porque punha termo à crise e ao ciclo de violência।

“Se não tivermos cuidado, tiranos vão servir-se destes acordos como meio de chegar ao poder। Alguns vão mesmo organizar golpes de Estado na esperança que depois eles obterão um acordo de partilha do poder”, declarou o docente universitário ganês.

Jonah defendeu que as organizações regionais devem levar mais a sério os relatórios que recebem dos seus observadores eleitorais e sancionar os dirigentes suspeitos de terem cometido fraude nas eleições।

“Por exemplo no Zimbabwe está suficientemente claro que o Presidente Robert Mugabe falsificou os resultados das eleições e no Quénia há bastante provas que mostram que o Presidente Mwai Kibaki se manteve fraudulentamente no poder, mas a UA não tomou medidas firmes contra estas pessoas”, sustentou।

O politólogo disse que enquanto as organizações continentais e regionais continuarem a reconhecer dirigentes que falsificam os resultados das eleições o continente continuará a ser palco de outros acordos de partilha de poder.

Acusação de feitiçaria num jogo de futebol gera 13 mortos






Treze pessoas, na sua maioria jovens, morreram numa refrega e numa fuga de um estádio de futebol da República Democrática do Congo depois que o guarda-redes de uma das equipas em jogo foi acusado de prática de feitiçaria.

O novo primeiro-ministro do Zimbabué, Morgan Tsvangirai, assegurou que não tenciona derrubar o Presidente Mugabe no novo governo de coligação.


O líder do MDC descreveu ainda o presidente zimbabueano como uma pessoa obcecada com a ideia de que o querem derrubar।

Tsvangirai adiantou ainda que a primeira coisa que o novo governo tem que fazer é mostrar aos zimbabueanos a esperança num futuro melhor।

"Temos que mostrar ao povo do Zimbabué que este acordo traz uma nova esperança porque esta estava quase perdida. Temos que começar a distribuir comida àqueles que dela precisam. Temos que começar a planear a época do próximo ano para que as pessoas possam produzir os seus próprios alimentos", disse.

A Liga dos Direitos Humanos vai processar o estado moçambicano pelas alegadas execuções sumárias de sete cidadãos levadas a cabo pela policia


Esta ONG assegura ter provas que as forças policiais moçambicanas executaram pelo menos sete pessoas, num total de 15 execuções que a organização registou este ano।


A insituição garante que três dos corpos foram encontrados numa vala comum no distrito de moamba, sendo que um dos cadáveres era de um jovem que estava detido pelo Comando da polícia।

O advogado e consultor da Liga dos Direitos Humanos, Custódio Duma explicou que as investigações "começaram por denúncias particulares"।

"Encontrámos 15 corpos que acreditamos que tenham sido de vítimas de execução pelas autoridades, embora só tenhamos provas de 7 casos", acrescentou।

"Um desses corpos era de um jovem que estava detido pelo Comando da Polícia da cidade de Maputo", referiu Custódio Duma।

"A polícia moçambicana está manchada por vários agentes que actuam á margem da lei। A polícia está em parte envolvida com o crime organizado, principlamente na cidade de maputo e Matola", acusa o dirigente da ONG.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Moçambique regista progressos rumo aos ODM



O MAIS recente relatório da Campanha do Milénio aponta que alguns países como Moçambique, Bangladesh, Gana, Ruanda, Tanzania e Zâmbia deram passos concretos rumo à materialização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM)।

Contudo, o documento destaca a necessidade de serem tomadas medidas urgentes e correctivas com vista a erradicar a pobreza extrema até 2015, conforme preconizado no quadro dos ODM. A avaliar pelo panorama actual, conclui-se que é possível concretizar os ODM’s se medidas enérgicas e urgentes forem tomadas. No relatório lançado semana finda, em Nova Iorque, a Campanha do Milénio aponta que a crise mundial de alimentos, financeira e as mudanças climáticas provocadas pelos países ricos constituem uma séria ameaça a cerca de 1.4 bilião de pessoas em países pobres.

Partilha do poder selada no Zimbabwe


O ACORDO para a formação de um Governo de Unidade Nacional no Zimbabwe foi ontem selado em Harare pelo presidente da ZANU-PF, Robert Mugabe, o líder do MDC, Morgan Tsvangirai, e o dirigente da facção deste maior partido da oposição zimbabweana, Arthur Mutambara, sob mediação do estadista sul-africano, Thabo Mbeki, e testemunhado por vários líderes da África Austral, entre os quais o Presidente Armando Guebuza.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

ANC e aliados querem demissão de Mbeki


O CONGRESSO Nacional Africano (ANC) e aliados querem que Thabo Mbeki se demita imediatamente do cargo que ocupa há mais de nove anos, após a confirmação da sua interferência numa decisão da Procuradoria-Geral da República, instruindo o julgamento do líder do partido no poder, Jacob Zuma que na sexta-feira foi declarado injusto e inválido pelo Tribunal Supremo de Pietermaritzburg, na capital do KwaZulu-natal

Presidenciais de 2009: Guebuza proclamado candidato da Frelimo


O PARTIDO Frelimo proclamou ontem Armando Guebuza candidato às eleições presidenciais de 2009, num escrutínio directo, pessoal e presencial, em que votaram 167 membros do Comité Central। Armando Guebuza foi eleito por 166 votos a favor, tendo-se registado um voto em branco.


O Presidente da Frelimo era o único candidato, proposto pela Comissão Política do partido.