sexta-feira, 1 de agosto de 2008

ONU/SIDA: Moçambique é o país lusófono mais atingido; 1,5 milhões de casos em 2007


Moçambique continua a ser o país lusófono com mais pessoas infectadas com o vírus da SIDA, estimando-se que em 2007 existissem 1,5 milhões de moçambicanos atingidos, de acordo com o relatório anual da ONUSIDA।


Segundo o "Relatório sobre a Epidemia Mundial do HIV/SIDA - 2008", elaborado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas para a doença (ONUSIDA), estima-se que dessas 1,5 milhões de pessoas infectadas - que representam 12,5 porcento da população -, 100 mil sejam crianças e jovens com menos de 15 anos e 810 mil mulheres।


A ONU indica ainda que, desde 2001, houve um aumento de 500 mil pessoas infectadas com SIDA em Moçambique।


Relativamente ao número de mortes devido à doença, estima-se que tenha sido de 81 mil em 2007, enquanto em 2001 tinha se registado 47 mil. A ONU revela ainda que existiam no ano passado 400 mil órfãos de SIDA até aos 17 anos em Moçambique, enquanto em 2001 esse número era de 120 mil. O relatório refere também que em algumas zonas de Moçambique regista-se um aumento da infecção pelo HIV em mulheres grávidas. A ONU considera ainda que devem existir 50 mil órfãos de SIDA entre os zero e os 17 anos neste país da África Austral, o dobro do que se registava em 2006.
O relatório estima também que existam 16 mil pessoas infectadas na Guiné-Bissau, mais três mil do que em 2001. Mil e quinhentos dos 16 mil infectados são crianças e jovens com menos de 15 anos, enquanto 8.700 são mulheres. Estima-se que sejam 6.200 os órfãos de SIDA naquele país, mais 4.300 do que em 2001.
De acordo com o relatório, no ano passado, morreram 1।100 pessoas na Guiné-Bissau devido à SIDA, número idêntico ao de 2001. O "Relatório sobre a Epidemia Mundial do HIV/SIDA - 2008" não faz referência a Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Moçambique: Economia está a crescer "a duas velocidades", Paula Carvalho e Lara Cordovil Wemans


A economia moçambicana vai ser impulsionada por novos grandes projectos ligados ao investimento estrangeiro, mas o pouco dinamismo dos sectores de trabalho-intensivo criam uma possível situação de crescimento económico a "duas velocidades", afirmam analistas do BPI.

"Os sectores capital-intensivo, sobretudo os megaprojectos, estão a crescer a um ritmo significativo, suportados também pelo forte influxo de investimento directo estrangeiro। No entanto, os sectores mais de trabalho-intensivo, aqueles que maior impacto teriam na redução dos níveis de pobreza da população, registam ainda pouca animação", referem os analistas de Estudos Económicos e Financeiros do banco, no último relatório sobre Moçambique.


"Apesar do crescimento significativo ao longo da última década (...) o dinamismo não é homogéneo entre todos os sectores de actividade, receando-se que a economia esteja a evoluir a duas velocidades (...) Excluindo os donativos internacionais e os megaprojectos, a economia moçambicana não tem ainda uma base de sustentação suficientemente forte e diversificada - a base industrial quase não existe e a agricultura está ainda excessivamente dependente das intempéries", adiantam as analistas Paula Carvalho e Lara Cordovil Wemans।


Depois dos projectos da fundação de alumínio Mozal e exploração de gás, espera-se agora uma segunda vaga de investimentos, nomeadamente as minas de carvão de Moatize (Tete), novos investimentos no gasoduto da Sasol, e também culturas agrícolas como o tabaco, açúcar ou algodão são procuradas pelos investidores।


Já os pequenos empreendedores locais deparam-se com dificuldades no acesso ao crédito, e uma estrutura de custos elevada, devido ao "fraco funcionamento das instituições do Estado, existência de corrupção, índices elevados de regulamentação" e um clima de negócios que, no geral, ainda é adverso।Para que o crescimento económico tenha reflexos maiores na redução da pobreza, os analistas do BPI defendem que é necessária uma dinamização dos sectores de mão-de-obra intensiva, em particular a agricultura e construção.


Apesar da disparidade e dos riscos que permanecem, refere o relatório, o quadro económico de Moçambique é "aparentemente positivo" e até considerado"um caso de sucesso" no contexto africano, com uma evolução da riqueza média por habitante superior à média do continente।Entre os principais desafios, o BPI identifica o potencial impacto demográfico da pandemia do HIV/SIDA e as tensões e conflitos sociais resultantes das disparidades de crescimento, como os vividos em Fevereiro deste ano devido à subida do custo de vida, que "fazem recordar que o risco político é uma variável a ter em conta, sobretudo face à proximidade de actos eleitorias, e também perante a inflação registada nos bens alimentares".


É também previsível para os próximos anos um redução gradual das ajudas internacionais, importante componente do Orçamento de Estado, que obriga ao desenvolvimento do sector privado, redução da informalidade económica e aumento das receitas do Estado।


O BPI é accionista do banco moçambicano BCI Fomento, uma parceria com a Caixa Geral de Depósitos.

LITERATURA - JOÃO UBALDO RIBEIRO: O Camões de júbilio, consenso e... pedidos de esclarecimentos


O ESCRITOR brasileiro João Ubaldo Ribeiro foi o vencedor, deste ano, do Prémio Camões 2008, o mais importante galardão atribuído a autores de língua portuguesa. É o oitavo escritor brasileiro a ser distinguido com este prémio, que na sua edição anterior foi para o português António Lobo Antunes.

Instituído pelos governos português e brasileiro em 1988, o Prémio distingue, anualmente, um autor que, pelo conjunto da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua portuguesa।

Este ano, o vencedor foi escolhido por um júri de que fazem parte Maria de Fátima Marinho, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Maria Lúcia Lepecki, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Marco Lucchesi, escritor e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ruy Espinheira Filho, escritor, jornalista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Meio, poeta e jornalista angolano, e Corsino Fortes, diplomata e presidente da Associação de Escritores cabo-verdianos।

Miguel Torga inaugurou em 1989 - o primeiro ano da atribuição do prémio, a lista dos vencedores।

Desde então, foram distinguidos nove autores portugueses, oito brasileiros, um moçambicano e dois angolanos. Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau não viram ainda qualquer dos seus escritores premiado.

V FESTIVAL NACIONAL DE CULTURA - Momentos que vão durar













São poucas as oportunidades que os moçambicanos têm para celebrar a sua cultura. Todavia, quando as têm, sabem escolher do melhor que se lhes oferece. Assim aconteceu quando, recentemente em Xai-Xai, por ocasião do V Festival Nacional de Cultura, estiveram perante artistas e artes de todos os cantos do pais.

Crise zimbabweana : Suspensas negociações entre ZANU-PF e MDC



O PRESIDENTE sul-africano, Thabo Mbeki, anunciou ontem, em Pretória, que as conversações para resolver a crise política do Zimbabwe foram suspensas, devendo ser retomadas “dentro em breve”.

Durante estes dias de interrupção, os representantes de ambos os partidos (ZANU-PF, no poder e MDC, oposição) vão regressar a Harare para se aconselharem com os seus líderes, esclareceu o dirigente sul-africano, mediador das negociações।

Ontem, foi revelado que as negociações estavam num impasse devido a um desacordo quanto a posições-chave num futuro governo da unidade nacional। A proposta de que o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, fosse indicado para terceiro Vice-Presidente do Zimbabwe foi rejeitada pelo MDC, que exige que o Presidente Robert Mugabe deve abandonar o poder e que seja criado um governo transitório para organizar novas eleições.

O correspondente da BBC na África do Sul, Peter Biles, citou ontem o Presidente Thabo Mbeki a dizer que considera a suspensão das conversações como uma interrupção de menor importância। “Estão (as negociações) a correr bem”, foi o comentário de Mbeki, que acrescentou que ambos os líderes dos partidos zimbabweanos estão “determinados a manter o compromisso” de concluir as negociações no prazo de duas semanas previsto no memorando assinado por eles no início do processo de negociações.

De acordo com a BBC, o que a ZANU-PF tem defendido até agora é que Mugabe continue como Presidente do Zimbabwe e que o MDC assuma algumas pastas de menor relevo na soberania do país।

O diálogo de fundo entre as partes começou quinta-feira, em Pretória, três dias depois da assinatura de acordo em Harare entre o Presidente Robert Mugabe e o opositor Morgan Tsvangirai. As negociações, inicialmente previstas para um prazo de duas semanas, visam desbloquear a situação resultante da reeleição do Presidente em finais de Junho.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Réu tenta agredir juiz


UM réu cuja identidade não foi possível apurar tentou, na semana passada, agredir o juiz que o julgava no Tribunal Distrital de Morrumbene, província de Inhambane, por não concordar com a sentença.

A tentativa de agressão ocorreu na sala de julgamento, depois da leitura da sentença do réu, que antes desta data já tinha sido preso durante um ano. Segundo a AIM, o indivíduo em causa foi julgado e condenado por se ter envolvido num caso de agressão a pessoas com recurso a uma catana. “Quando o juiz disse que ele ia cumprir a pena de 12 meses de prisão, ele perguntou se, depois de ter ficado um ano, não voltaria para a casa. O juiz respondeu que ele regressaria a casa depois de cumprir a sua pena”, disse uma mulher que assistiu ao julgamento, tal como noticia a AIM. De acordo com a testemunha, o réu pediu para ir aos lavabos, mas, ao invés disso, fez um movimento brusco e pegou no martelo do juiz, com o qual martelou violentamente a mesa do colectivo dos juízes. Quando este acto insólito aconteceu, o agente da Policia (PRM) com a missão de assistir ao julgamento tinha saído em busca de reforço para recolher o réu para a cadeia. Dada a sua perigosidade, o réu foi imediatamente recolhido para a Cadeia de Máxima Segurança local.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A credibilidade e os sistemas


O Elo Democrático Parlamento nacional + sociedade em apuros

A democracia surgiu na Grécia há mais ou menos 2।500 anos. De todos os regimes, embora com falhas, ainda assim, é o melhor de todos.

O principal ideal da democracia é o dever do cidadão de participar da vida político/administrativa do seu país। Todo cidadão tem esse dever.

Na 1ª década a।C. a aristocracia grega começou a ser questionada pelos homens livres. O legislador Dragon entrou em acção e não conseguiu conter os conflitos. O legislador Solon fez o mesmo e também não conseguiu.

Pelos idos de 561 a.C., Psístrato, tomou o poder em Atenas e ficou uns 19 anos fazendo reformas.
Quando morreu a aristocracia tentou um golpe de estado para voltarem ao poder। Entra em cena o Clístenes que impediu o golpe e fez mais reformas, lançando o lastro do regime democrático em Atenas. Dessa feita dá para concluir que a democracia ateniense era o regime dos homens livres e capacitados a fazer política. E a democracia chegou aos dias de hoje.

Em Moçambique ela venceu, entre outras "guerras", a ditadura। E, pasmem, nossos actuais políticos estão conseguindo desconstruir a democracia. E hoje os nossos parlamentares estão conseguindo se desvincular da sociedade Moçambicana.

O elo democrático "Parlamento nacional + sociedade" acabou। A impunidade que os políticos chamam de “imunidade parlamentar” os torna omnipotentes, omnipresentes e outros 'Oni deuses', agindo somente em nome deles, sem respeito à sociedade que os colocou lá naquela sodomia política moçambicana.

Não há em Moçambique um "Clístenes" que possa impedir esse assalto ao país???? ?Dos políticos que se dizem honestos/respeitados/capazes/profissionais/...não há um deles que possa impedir essa desconstrução democrática????? ?Há, na nossa rica corte parlamentar moçambicana, alguma evidência que nos explique ????

O Abismo Cada Vez Maior entre os que estão no Poder e o Povo



É evidente que a adopção do pluripartidarismo não está a resolver os problemas de convivência e de desenvolvimento, entre outras razões porque isto não depende só do sistema político। Muito menos o conseguiram os regimes militares e os partidos únicos. Na verdade, detecta-se um vazio de poder real acompanhado de dois factores preocupantes.


Em primeiro lugar, o abismo cada vez maior entre poder e população civil; esta perdeu a fé nos seus dirigentes porque são incapazes de satisfazer as suas necessidades vitais। O afastamento entre o poder e os cidadãos levou-os a tentarem «resolver» os problemas como podem, acabando muitos deles – sobretudo os jovens, são os «boat-people» do desengano na frustração.


É preocupante, ademais, ver a apatia reinante nas universidades do Pais, que deveriam ser o caldo de cultura de novas gerações bem preparadas para renovar as administrações públicas e mesmo os partidos políticos, repletos de velhos dirigentes que serviram sem escrúpulos os partidos únicos e os regimes militares। Passaram sem solução de continuidade do despotismo ao pluripartidarismo, mas não acompanharam as transições democráticas com a renovação dos aparelhos partidários. Ao fim e ao cabo, é a mesma gente com roupagens diferentes.


Daí que assistamos em muitos países, como em Moçambique, ao espectáculo de mudanças na cúpula dos partidos maioritários com pessoas que rondam os 70 anos। Muda-se para que tudo fique igual.


Enquanto isto acontece, aumenta o número de jovens desocupados embora possuam estudos superiores। Fechadas as portas das administrações públicas e do poder político, muitos destes jovens concentram-se nas grandes cidades, desanimados e abatidos.


Infelizmente, É sempre a mesma conversa. Quando o noticiário político começa a ficar pesado com a rotina de escândalos e operações da Polícia, justiça, função pública, eleições, políticos sacam o discurso de que é preciso votar nas próximas eleições para o País andar.

SE ALGUÉM BATER UM DIA À TUA PORTA - Fernando Pessoa

Se alguém bater um dia à tua porta, Dizendo que é um emissário meu, Não acredites, nem que seja eu; Que o meu vaidoso orgulho não comporta Bater sequer à porta irreal do céu.
Mas se, naturalmente, e sem ouvir Alguém bater, fores a porta abrir E encontrares alguém como que à espera De ousar bater, medita um pouco. Esse era Meu emissário e eu e o que comporta O meu orgulho do que desespera. Abre a quem não bater à tua porta

OS PULHAS DA POLÍTICA

de omnibus dubitandum est” (duvide de tudo)

Estou a pensar em não comentar nada de política। Não compensa mais. A política suja do “on-job” está destruindo tudo. Depois e tantas lições de Moçambique que nos deram, para nos mostrarem que o nosso país sempre foi “unido” e cordial, onde os ricos e pobres sempre andaram de mãos dadas, dançam Marrabenta em mesmos ambientes e nunca existiu quadrilhas nem anomalias, agora só falta olharmos para o alto, não para chorarmos porque o caso é sério, mas para rogarmos providência divina. Aqui na terra nem os “apóstolos” estão dando mais conta.

Estamos no país do “querem”. Querem que o povo perca todas as esperanças, inclusive a de termos um governo decente. Querem que desobedeçamos para servir de pretexto para que se eternizem no poder.

Querem que nos acostumemos com tudo que andam fazendo। Querem nos calar. Querem que ninguém questione nada. Querem que ninguém os faça relembrar que está na hora de mudanças. Querem que encaremos tudo como um facto natural. Querem que, a democracia jovem que temos, seja destruída!

Senhor, estamos num país que só progride quem tiver o “on-job”. Nós, que não tivemos a oportunidade de treinamentos difíceis, por falta de oportunidade e por questões financeiras, nós que não pegamos em armas, estamos “sofrer male”!. Vivemos no "salve-se quem puder".
Nós os pobres também temos nossos projectos। Entretanto, os malditos traidores do país só pensam em seus interesses e projectos. Eles pensam que só os deles é que são melhores; pensam somente em balcões de negócios que montam. Estão deixando o país em pedaços. Hoje, o país está num grande abismo (só não caímos mais porque estamos bem no fundo do poço). O povo cansou de mendigar o pão, num país mais rico que o Japão. Habitação, saúde, educação e infra-estrutura, nem se fala. Esse é o Pais da Marrabenta!

O país está doente. Aids (SIDA), cóleras, "doenças de sono", paralisia infantil, malária e outras doenças desconhecidas. A paciência acabou. Não temos mais forças. A burguesia apodera-se de tudo. Devora as entranhas do país. O problema todo é que não age contra a lei. As leis são cumpridas, só que elas são instrumentalizadas. Assim, vemos mesmas práticas nocivas, sem interrupção. O resultado disso é que só os corruptos sobem na vida. E ainda nós os admiramos
Assim, ouve-nos lá dos céus, do Teu trono da graça। Fale com Tua voz aos corações de dirigentes apoquentadores, opulentes, arrogantes, cínicos, egoístas, orgulhosos, recalcitrantes, gananciosos, amantes do poder e da fama (não é o que o povo quer como dirigentes). Dá entendimento a esses corações duros para que mudanças aconteçam o quanto mais cedo. “É preciso trabalhar para Moçambique melhorar”.

Tu que contemplas e vês o sofrimento de todos os POBRES, esteja presente no nosso país e livra-nos do mal। Esteja no lugar onde não deveria ter saído.

Dá consolo a todos nós que estamos aflitos e desesperados. Ajude a todos abandonados pelos pais por serem acusados de feitiçaria. Se for possível, passe de nós este cálice amargo. Pedimos e esperamos receber essa graça em nome do Pai.

Eleições autárquicas vão custar 15 milhões de dólares


As eleições autárquicas vão custar ao Estado moçambicano 15 milhões de dólares americanos। Neste momento está em curso a actualização do recenseamento eleitoral nas 43 cidades e distritos onde vão decorrer as eleições municipais.


O custo inicial das eleições autárquicas aprovado pela Assembleia da República, em finais do ano passado, era de cerca de treze milhões de dólares americanos। Este montante conheceu um aumento de 2 milhões de dólares, devido ao acréscimo de 10 novas autarquias.


Assim as eleições autárquicas vão custar ao Estado moçambicano 15 milhões de dólares.
Neste momento está em curso a actualização do censo eleitoral que arrancou no dia 6 de julho e vai ate 4 de Agosto। O processo prevê abarcar 900 mil cidadãos, sobretudo os que completam 18 até o dia 19 de Novembro, e os que não se inscreveram no Censo de Raiz e ou por omissão de dados.


Entretanto no recenseamento de Raiz o STAE conseguiu inscrever mais de 9 mil cidadãos ou seja 90% de um universo de dez milhões e 140 mil eleitores.