terça-feira, 25 de março de 2008

Jornalismo e a crise política em Moçambique

Na abertura da VIII Sessão ordinária da Assembleia da República moçambicana, o Chefe da bancada parlamentar da FRELIMO, Manuel Tomé, faz referência ao jornalismo praticado em moçambicano, faz ele, usando palavras de “Colette Brackaman”, um apelo aos jornalistas moçambicanos para que reflitam sobre o seu papel e insta-os a praticarem um jornalismo investigativo isento de sensacionalismo, que sejam simultaneamente actores criticos e responsaveis na sociedade.

Perplexo com a observação deste político e com a crise política que assola o país e reparando que a sociedade direciona sua atenção à mídia, em busca de informações, contextualização e interpretação dos factos do mundo político, a fim de entender as implicações diretas no dia-a-dia de cada cidadão.

Neste cenário em que repórteres especializados e comentaristas políticos exercem grande influência na formação da opinião pública e conscientização dos agentes sociais, acredito que os jornalistas Moçambicanos parecem apostados em dividir-se ainda mais, , poucos se colocando ao lado do importante – o Profissionalismo.

Ora, como diz um jornalista angolano «Se o Jornalista não procura saber o que se passa no cerne dos problemas é, com certeza, um imbecil. Se o Jornalista consegue saber o que se passa mas, eventualmente, se cala é um criminoso. A tendência actual é para que sejamos todos imbecis e criminosos.»