segunda-feira, 26 de outubro de 2009

É SÓ DEMAGOGIA


O que o povo Moçambicano precisa é saber com clareza e saber porque é que o governo está usando e abusando da máquina pública para vender ilusão e tomar o voto dos pobres. Esta é a jogada para manter gente que quer continuar no poder para vender mais ilusão.

É por essa razão que este governo adoptou o "vale tudo" na campanha eleitoral, fazendo negócio para chantagear e enganar o eleitor. Exemplo disso são os Slogans lançados que não passa de pura jogada de propaganda, ou melhor pura demagogia para tentar tirar o voto principalmente dos mais pobres, que sonham com uma vida melhor.

Diante dos problemas da existência humana, os políticos mais malandros têm sempre à mão suas meiazinhas para uso genérico. Em geral, eles formulam as mais primárias equações para resolver problemas insolúveis e apontam bodes expiatórios os mais descabidos como responsáveis pelas mazelas do mundo – mazelas que prometem liquidar assim que assumam o poder.

Em fim.

ELEIÇÕES GERAIS 2009: Hoje e amanhã são dias de reflexão


Hoje e amanhã são dias dedicados à reflexão para os mais de oito milhões e oitocentos mil eleitores inscritos para as eleições legislativas, presidenciais e provinciais da próxima quarta-feira em todo o território nacional e em outros nove países da África, Europa e resto do mundo, previamente seleccionados para acolherem os pleitos eleitorais।

Durante os últimos 45 dias, os 19 concorrentes às três eleições desdobraram-se em iniciativas de campanha eleitoral em todos os 13 círculos eleitorais, dois dos quais localizados no estrangeiro, nomeadamente, África e resto do mundo. O círculo eleitoral de África compreende sete países, designadamente África do Sul, Suazilândia, Zâmbia, Zimbabwe, Tanzânia, Quénia e Malawi, enquanto o do resto do mundo circunscreve-se a apenas duas nações, nomeadamente Portugal e Alemanha, ambas na Europa.

Nas iniciativas de campanha promovidas pelos partidos políticos e coligações de partidos concorrentes foram dados a conhecer aos eleitores os diversos programas de governação para os próximos cinco anos que, no essencial, preconizam o combate à pobreza absoluta, luta que se vai corporizar na produção de comida, maior acesso à água potável, aos serviços de saúde e educação, à reabilitação e/ou construção de infra-estruturas sociais e públicas, melhoria da gestão da coisa pública, governação transparente, entre outras promessas.


A CORAGEM DE SE POSICIONAR


Existem em Moçambique mais de 30 partidos políticos, mas nenhum desses, mesmo os três partidos com mais popularidade, nomeadamente, o partido no poder a “FRELIMO”, a RENAMO e a MDM, tem um discurso claro e que faz a defesa intransigente da Democracia, do Estado de Direito, da Ética e da Justiça. Todos eles não têm uma proposta de desenvolvimento global que envolve questões essenciais como a segurança pública, a saúde, a educação e a preservação do meio ambiente.


Faltam planos, propostas, projectos e boas ideias aos nossos políticos. Também lhes faltam sonhos e fé para acreditarem que é possível restaurar a crença em valores e fortalecer as instituições, a começar pela família. Os políticos não tem fé no nosso futuro e no futuro do país, tanto que o desejo deles não é construir um Moçambique maior, um País de grandes propósitos.


Não queremos viver de fins intermédios, interesses particulares e promessas próximas. Também não pretendemos ver nossos políticos a centrarem suas acções em objectivos limitados ao nosso tempo. Sabemos que é fundamental lutar por conquistas imediatas como emprego, conforto e segurança, e achamos igualmente essencial, até como um dever da nossa geração, definir objectivos de longo prazo. Para o nosso bem e para o bem de Moçambique.



É isso.