quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Afonso Dhlakama minimiza vitória de Daviz Simango






O LÍDER da Renamo Afonso Dhlakama, minimizou a vitória de Daviz Simango, candidato independente para a sua própria sucessão no município da Beira, dizendo que tudo o que ele conseguiu foi graças ao seu partido।

Afonso Dhlakama, que falava segunda-feira, em Maputo numa conferência de Imprensa convocada para dar a conhecer o posicionamento da Renamo em relação as últimas eleições autárquicas, disse que tudo o que Daviz Simango apresentou na sua campanha é da Renamo।

”Todo o mundo sabe que Daviz Simango, apesar de ter sido independente e se pronunciar como independente, toda a maquinaria, tudo quanto tem e aquilo que ele apresentou, que o próprio Bulha (candidato da Frelimo, parido no poder) não tinha, deve-se de facto a Renamo। Ainda é o Governo da Renamo na Beira, só deixa de ser a partir de Fevereiro do próximo ano”, disse.

Com estas palavras Afonso Dhlakama minimizou a vitória de Daviz Simango, presidente do Conselho Municipal da Beira, que conseguiu amealhar 79।150 votos, contra os menos de três mil de Manuel Pereira, candidato da Renamo.

Estes dados, que foram fornecidos pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), mostram que a diferença de votos entre os dois candidatos é de cerca de 76 mil।

Depois de cinco anos de trabalho como presidente do Conselho Municipal da Beira, pela Renamo, Daviz Simango foi preterido pela “perdiz”, que colocou no seu lugar, Manuel Pereira, em nome “das bases”।

Entretanto, a escolha de Manuel Pereira em detrimento de Simango foi contestada pelos militantes e apoiantes da Renamo e de Daviz Simango, que o incentivaram a candidatar-se como independente।

A candidatura de Daviz Simango como independente resultou na sua expulsão do partido Renamo, em Agosto último।

Confirmada a vitória de Daviz Simango, Afonso Dhlakama recusa-se a fazer qualquer outro comentário sobre a escolha de outro candidato para substituir aquele edil।

Daviz Simango concorreu para o seu segundo mandato. Os primeiros cinco anos (primeiro mandato) foram bastante elogiados pelos beirenses, assim como foram considerados os melhores já vividos naquela cidade.

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