terça-feira, 25 de novembro de 2008

Se Dlhakama tivesse a noçâo de “Bom senso”


Em seu livro, o Discurso do Método, o filósofo Descartes afirma que o bom senso é a coisa mais bem distribuída no mundo। Eu, apesar de não ser filósofo, digo que o bom senso deveria ser a coisa mais bem distribuída no mundo e, se assim fosse, muitas coisas seriam diferentes.


Certamente teríamos muito mais acertos, muito menos dores de cabeça, cometeríamos menos injustiças, não provocaríamos tantas revoltas, causaríamos menos tristezas, tornar-nos-íamos mais humanos, menos implacáveis, intransigentes e legalistas; enfim, tudo andaria melhor।O bom sendo deveria realmente ser a regra mais importante para as decisões e atitudes na vida de cada um de nós. Deveria ser o critério principal para decidir diante de situações que não são absolutas; deveria nortear nossa conduta para escolher a hora oportuna de falar ou de calar; deveria ser o critério de advertir ou punir, de punir com mais ou menos severidade. O bom senso deveria ser levado em conta frente a um erro que não fosse fatal e a partir dele agir.Mas, será que sabemos se estamos agindo com bom senso? O que é objetivamente bom senso? É a capacidade de ter atitudes de acordo com a realidade, com o que é mais conveniente, com o que é mais oportuno e razoável em cada circunstância. Quem usa o bom senso procura agir de tal forma que consiga o melhor para as pessoas. Muitos buscam o mais fácil, que é o uso direto da norma, das leis, sem se preocupar com as conseqüências que advirão disso. Aplicar simplesmente a lei nem sempre é o caminho mais conveniente. Diante de um erro ou de uma infração, por exemplo, aplicar imediatamente a lei sem uma análise crítica da situação concreta pode não ser o melhor caminho.


Para utilizar o critério do bom senso, é necessário ter espírito de humildade, de compreensão e de respeito para com as pessoas। E mais, é preciso amar e querer ajudá-las, é preciso não ter espírito de revanche ou vingança.


Imaginemos uma sociedade em que prevalecesse o bom senso। Quantas coisas seriam diferentes, quantas intrigas e conflitos seriam evitados, quantas famílias viveriam melhor?


Se em lugar da cultura de aplicar pura e simplesmente a lei, tivéssemos como princípio o bom senso, possivelmente teríamos uma sociedade mais justa, com pessoas mais equilibradas e felizes.

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