O
Governo diz que tenciona acabar, o mais breve possível, com a
“publicidade enganosa” difundida nos meios de comunicação social
moçambicanos. A referida publicidade tem vindo a ser publicada em certos
órgãos de comunicação social por indivíduos que se dizem “médicos
tradicionais”.
A intenção do executivo é eliminar nos órgãos de
comunicação social “todos os aspectos que poluem e enganam a sociedade”.
Não
está ainda claro se a publicidade que o governo considera enganosa é
apenas da responsabilidade dos alegados “médicos tradicionais”, vulgo
curandeiros.
O
Governo, através das suas diferentes instituições – uma delas o Conselho
Nacional de Combate ao HIV/SIDA (CNCS) – está a trabalhar com o
Gabinete de Informação (GABINFO) no sentido de suprimir a publicidade
dos “médicos tradicionais”. Não se sabe por ora se o governo irá também
considerar publicidade enganosa a propaganda de certas ceitas religiosas
que uso sobretudo os estações de televisão.
“Há
quem diz nos jornais e nos painéis espalhados pela cidade de Maputo que
consegue fazer com que alguém tenha emprego e seja contratado
imediatamente. Outros dizem que conseguem fazer com que roube sem ser
descoberto. Esses aspectos que poluem a sociedade devem ser afastados”,
disse o secretário executivo adjunto do Conselho Nacional do Combate ao
HIV/SIDA. É apenas o que para já suscita a movimentação em curso para
acabar com a publicidade enganosa.
“Estamos
a trabalhar com as instituições que trabalham com a imprensa no sentido
desta parte que não passa de engano não conste”, disse Diogo Milagre
adiantando que “em matéria de sexualidade, alguns têm enganado as
pessoas dizendo que aumentam a potência sexual”.
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