(Maputo) 11 de Agosto é o dia trágico em que o jovem economista António Siba Siba Macuacua foi assassinado na sede do ex-Banco Austral, hoje Barclays. Passam-se sete anos e ainda não foi feita justiça.
Depois da Auditoria Forense, levada a cabo sob pressão dos doadores, esperávamos que as investigações fossem aceleradas. Mas tudo parece ainda estar envolto numa densa penumbra, apesar das recentes audições pela Procuradoria Geral da República de antigos administradores do Banco Austral.
O que essas audições trouxeram à investigação é ainda, como sempre, segredo de justiça, mesmo que nada impeça que a Justiça revele se o processo ja tem pistas sólidas, se há suspeitos, se há detidos, etc. Também ainda não ficou claro que vertente do caso a Procuradoria Geral da República segue: se a vertente do assassinato, que roubou um pai de família e um gestor público em missão em nome do Estado...ou se a vertente da gestão danosa, que marcou os penosos anos da privatização do antigo BPD a um consórcio malaio-moçambicano com forte participação do Estado. Esta referência é fundamental para que se perceba se haverá uma partilha de responsabilidades no que à gestão danosa diz respeito.
Para todos os efeitos, há uma relação de vazos comunicantes entre a gestão danosa e o assassinato....por isso é que depois das recentes audições foi reafirmado publica e enfaticamente que não fazia sentido um devedor ter interesse em assassinar Siba Siba depois de este ter publicado a lista com os nomes de quase todos eles no jornal !!!
É percepção comum que o Estado devia fazer mais para clarificar o crime. Por pressão dos doadores, o Estado apenas se interessou em recuperar algum crédito mal parado no antigo banco mas, é preciso lembrar, para lá dos cifrões há sangue jorrado indelevelmente sob a história de um dos bancos que esteve ligado à construção do Moçambique novo.
Esperamos que o Procurador Geral República consiga apagar a imagem de ineficácia que marcou, nos últimos anos, a instituição que dirige। Estamos todos ansiosos que o caso seja resolvido.
Depois da Auditoria Forense, levada a cabo sob pressão dos doadores, esperávamos que as investigações fossem aceleradas. Mas tudo parece ainda estar envolto numa densa penumbra, apesar das recentes audições pela Procuradoria Geral da República de antigos administradores do Banco Austral.
O que essas audições trouxeram à investigação é ainda, como sempre, segredo de justiça, mesmo que nada impeça que a Justiça revele se o processo ja tem pistas sólidas, se há suspeitos, se há detidos, etc. Também ainda não ficou claro que vertente do caso a Procuradoria Geral da República segue: se a vertente do assassinato, que roubou um pai de família e um gestor público em missão em nome do Estado...ou se a vertente da gestão danosa, que marcou os penosos anos da privatização do antigo BPD a um consórcio malaio-moçambicano com forte participação do Estado. Esta referência é fundamental para que se perceba se haverá uma partilha de responsabilidades no que à gestão danosa diz respeito.
Para todos os efeitos, há uma relação de vazos comunicantes entre a gestão danosa e o assassinato....por isso é que depois das recentes audições foi reafirmado publica e enfaticamente que não fazia sentido um devedor ter interesse em assassinar Siba Siba depois de este ter publicado a lista com os nomes de quase todos eles no jornal !!!
É percepção comum que o Estado devia fazer mais para clarificar o crime. Por pressão dos doadores, o Estado apenas se interessou em recuperar algum crédito mal parado no antigo banco mas, é preciso lembrar, para lá dos cifrões há sangue jorrado indelevelmente sob a história de um dos bancos que esteve ligado à construção do Moçambique novo.
Esperamos que o Procurador Geral República consiga apagar a imagem de ineficácia que marcou, nos últimos anos, a instituição que dirige। Estamos todos ansiosos que o caso seja resolvido.
Marcelo Mosse
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