terça-feira, 30 de novembro de 2010

Eleições fraudulentas na UEM - Presidente expulso por conivência


Luís Jobe Fazenda, presidente da Associação dos Estudantes Universitários da Universidade Eduardo Mondlane, acaba de ser escorraçado pelos colegas, alegadamente por promover o enchimento de boletins na urna de votação a favor de Dany Marangaze Félix da lista C, seu protegido e antigo colega na direcção que preside. “A mascara caiu. Os dirigentes deste órgão, sempre "turvaram as águas" para manipular a opinião pública e camuflar os podres que mantêm por detrás das caras de anjo com que frequentemente nos apresentaram.

Durante os dois anos que presidiram os destinos da associação, sempre fingiram trabalhar em prol dos estudantes quando na verdade eram autênticos corruptos que até então, graças ao diabo, continuavam a enganar a todos, o reitor inclusive. Por isso, hoje decidimos matar o cão tinhoso".

Os relatos aqui reproduzidos reflectem a opinião de alguns estudantes ouvidos em reacção a forma nada abonatória em que terminaram as eleições desta segunda feira na UEM. Ao todo concorriam três listas, designadamente A, B e C. Segundo os estudantes, tudo começou a ficar menos claro quando os actuais dirigentes da AEU inventaram o processo de eleições nas províncias, uma clara tentativa de beneficiar a lista C.

Este primeiro ensaio, só não deu certo porque os outros concorrentes ameaçaram boicotar o processo. Após o fim da votação, às 22 horas desta segunda-feira, as urnas foram transportadas para a sede da AEU, (gabinete de Fazenda) cita na residência universitária número 1, popularmente conhecida por Self, na avenida Amílcar Cabral 1254 em Maputo.

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