terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O papel da União Africana na Gestão das crises em Africana: Caso da Tunisia, Costa do Marfim, Ruanda e Madagascar

Costa do Marfim: Depois da pressão inicial da comunidade internacional e de seus vizinhos africanos, o presidente Laurent Gbagbo vai contornando a situação। O NYTimes informou que Gbagbo está pressionando bancos e empresários do setor de cacau para continuarem a emprestar dinheiro para ele, mesmo que o país esteja oficialmente sob sanções internacionais। Com a grana, o presidente pretende ganhar o apoio dos dois principais setores da sociedade marfinense: os militares e os civis। Alassane Ouattara, considerado o vencedor legítimo da eleição presidencial, berra, critica, rosna, mas ainda não vislumbra quando irá assumir o cargo।

Sudão: Por enquanto, a situação mais tranquila das citadas aqui। Por enquanto. Ao que tudo indica, cerca de 95% dos eleitores do sul do Sudão, com maioria cristã, vão querer se separar do norte, predominantemente muçulmano. O ditador Bashir disse que vai respeitar a decisão, mesmo que o Sul tenha reservas petrolíferas e seja sua principal fonte de renda. Até o começo de fevereiro deveremos ter o Sudão do Sul no mapa-múndi.

Tunísia: Por fim, mas não menos importante, a Tunísia entrou no noticiário internacional como a primeira nação a depor um ditador muçulmano em mais de 30 anos। Ben Ali, que ficou 23 anos poder, fugiu para a Arábia Saudita com, especula-se, 1,5 tonelada de ouro. O premiê Mohamed Ghanuchi assumiu o abacaxi. Formou um governo com membros da oposição e da gestão Ali, o que enfureceu membros da coalizão. Nas ruas, o Exército começa a reprimir com mais “pegada” os manifestantes, que gritam por emprego e menos inflação. Algumas pessoas tentaram invadir o palácio governamental, mas foram impedidas pelas forças de segurança. O número oficial aponta para 78 mortos nos distúrbios que já completam um mêस।...
Vamos olhar para o papel desta grande instituição, seu poder de decisão e mediação, as suas acções ao nivel do continente. E o contraste da pobreza e riqueza também que é muito visível por toda sua extensão continental, sendo caracterizado principalmente pelas péssimas condições de vida em muitos países.

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