sexta-feira, 3 de outubro de 2008

George Bush: o novo herói dos intervencionistas socialistas.



De cara, decretaram o fim do neoliberalismo, e houve até quem enxergasse nisso estreitas semelhanças com o fim da antiga URSS। Para estes celerados, se há um “muro” no meio, é tudo igual। Logo, a queda do Muro de Berlim (Berlin Wall) e a queda das bolsas de Nova York (em Wall Street) são coisas similares.


Para encerrar, eu diria que, mais do que uma questão meramente econômica, estamos hoje diante de uma questão de princípios. Como bem lembrou Luigi Zingales, da University of Chicago Business School, as decisões tomadas neste momento não trarão conseqüências somente em curto prazo: “elas irão moldar o tipo de capitalismo em que viveremos pelos próximos cinqüenta anos. Será que queremos viver num sistema onde os lucros são privados, mas as perdas socializadas? Ou queremos vivem num sistema em que as pessoas são responsáveis por suas decisões, onde o comportamento imprudente é penalizado e o comportamento prudente premiado? Para alguém como eu, que acredita sinceramente no sistema de livre mercado, o mais sério risco desta situação actual é que o interesse de uns poucos financistas irá solapar o funcionamento fundamental do sistema capitalista. É hora de salvar o capitalismo dos capitalistas”.

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