sexta-feira, 9 de maio de 2008

9ª Sessão Ordinária do Parlamento Pan-Africano

A Primeira Vice-Presidente da Assembleia da República, Verónica Nataniel Macamo, disse quarta-feira passada, dia 07, em Midrand, República da África do Sul, que existem vozes, algumas de africanos, que alicerçados no Afro-pessimismo não conseguem valorizar as realizações dos próprios africanos.

Intervindo no Plenário da 9ª Sessão Ordinária do Parlamento Pan-Africano, aquando do debate dos Relatorios das Missões de Observação de Eleições deste organismo da União Africana ao Zimbábwè e Quênia, a Primeira Vice-Presidente denunciou que este grupo de pessoas considera que a ausência de observadores ocidentais no processo do Zimbabwe retira mérito e transparência no mesmo.

Para ela, o Povo do Zimbabwem mostrou ser capaz de ultrapassar as diferenças e buscar de forma harmoniosa soluções internas para fazer face as suas preocupações como País, e como Povo.“Eu reprovo o Afro-pessimismo, pois, não nos dignifica como Povo de África que somos, a África de uma voz que queremos ser”, frisou a Primeira Vice-Presidente, tendo acrescentado que “Temos que confiar em nós próprios para resolver os nossos problemas e reverter a situação de as eleições em África serem ponto de discordia, sob pena de estarmos a inculcar valores e princípios de auto-flagelação as futuras gerações, facto que prejudica a nossa auto-estima como Povo e autoconfiança das gerações vindouras, se nao houver mudança de attitude.

Quanto ao Quênia, a Primeira Vice-Presidente do Parlamento moçambicano felicitous o Povo daquele País irmão por ter encontrado uma solução interna para pôr termo a instabilidade grave que havia se instalado depois das eleições.
De acordo com o Relatório da Missão de observação eleitoral do PPA ao Zimbábwè, no geral, as condições básicas de eleições credíveis, livres e justas em conformidade com a Declaração dos Princípios que Regem as Eleições Democráticas em África, de 2002 da OUA/UA, reflectitam-se.

Para a Missão do PPA, a situação no Zimbábwè requer que seja monitorizada de forma adequada e que a União Africana em conjunto com a SADC intervenham.

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