quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O resultado de uma governação ausente!


Confira a comunicação do Chefe de Estado, Armando Guebuza, deu o rosto ao seu povo um pouco depois das 18h00, numa comunicação infeliz e incoerente, nos seguintes termos: registou-se uma agitação em algumas zonas da cidade de Maputo e Matola, o pretexto desta manifestação é a subida do custo de vida nestes dois municípios e no país. Lamentavelmente em vez de uma manifestação pacífica assistimos a manifestações que já se saldaram em óbitos e em ferimentos graves e que resvalaram para cenas de vandalismo e destruição e saque de bens.

Numa palavras aos nossos compatriotas que participam nesta manifestação estão a contribuir para trazer o luto e dor no seio da família moçambicana e para o agravamento das condições de vida dos nossos concidadãos. O governo está consciênte da situação em que vive o nosso maravilhoso povo, e situação agravada por factores externos que incluem a crise financeira e de alimentos e a subida do preço dos combustíveis.

Foi neste contexto que foram tomadas diversas medidas para conter o impacto destas crises na vida do cidadão com destaque para os subsídios aos combustíveis e para importação do trigo. Ainda neste plano o Governo tem estado a incrementar o plano de acção de produção de alimentos e de uma forma geral apertar as suas acções na luta contra a pobreza nos meios urbano e no campo, tendo registado progressos na implementação deste plano de produção de alimentos bem como no abastecimento de agua e saneamento do meio nos transportes e comunicações e na saúde e educação e na melhoria das vias de acesso.

Apraz-nos notar que estas conquistas foram resultado abnegado dos moçambicanos em particular, que também se empenham na melhoria da sua habitação e no abastecimento em produtos diversos aos seus compatriotas bem como na aquisição de viatura para uso pessoal ou para o transporte colectivo de passageiros.

Sabemos que ainda é pouco para o nível das necessidades do nosso maravilhoso povo, temos plena consciência disso, é por que continuamos empenhados na luta contra este flagelo chamado pobreza que aparece com grande destaque no programa quinquenal do governo incluíndo a sua componente urbana. É participando na implementação deste programa e não opondo-se ou destruíndo que o seu resultado que continuaremos a registar progressos na melhoria das nossas condições de vida. É por isso que é importante elevar e valorizar as nossas conquistas individuais e colectivas, neste contexto saquear uma barraca, loja ou armazém, vandalizar uma viatura ou uma residência pode parecer que represente um retrocesso apenas para o seu proprietário, meio da emoção porém, podemos esquecer que também representa um retrocesso para aqueles que dele dependiam para o abastecimento, transporte ao emprego uma lista de beneficiários que pode incluir alguns dos envolvidos nestes actos.

Destruindo mercados, estradas e outras infra estruturas sociais e económicas é atentar exactamente contra aquilo que nos tem estado a ajudar a combater a pobreza da nossa pátria amada. A observância da lei, ordem e tranquilidade públicas é também uma posição fundamental na criação de mais investimento nacional e estrangeiros que contribui para a geração de mais postos de trabalho e para dar a mais compatriotas nossos uma oportunidade para participarem de forma directa ou indirecta da luta contra a pobreza em Moçambique e para terem melhor qualidade de vida.

Compatriotas queremos exortar-vos para se manterem calmos e serenos e para não aderirem a qualquer tipo de agitação, exortamos ainda a todos os nossos compatriotas para dissuadirem os ingénios e manterem a vigilância e a denunciarem as autoridades os agitadores, e a preparação ou realização de actos que atentem conta a vida ou contra a ordem assim como contra a tranquilidade públicas. Empenhemo-nos todos no aumento da produtividade nos nossos sectores de actividade continuando assim a fazer da luta contra a pobreza a nossa agenda individual e colectiva.

Lamentamos profundamente a perda de preciosas vidas humanas e a destruição de bens públicos e privados. Apresentamos as nossas condolências as famílias enlutadas, por esta agitação que retirou do seu convivío os seus entes queridos.

Estendemos a nossa solidariedade a todos os que foram afectados por estes actos”.

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