segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Renamo agiu contra a vontade do povo da Beira




afirma o presidente da MONAMO, Dr। Máximo Dias, deputado à Assembleia da República pela coligação Renamo-União Eleitoral




A aposta do povo da Beira pela candidatura independente de Daviz Simango, é vista como uma resposta em retaliação perante o tipo de atitude menos inteligente tomada pela liderança do partido Renamo, sobretudo na pessoa do líder Afonso Dhlakama que à ultima hora demonstrou não estar comprometido com a causa do povo beirense, mas, sim, por opções e interesses pessoais de um certo grupinho de antigos guerrilheiros que se intitulam donos do partido usando o nome das bases।




Em declaração pública proferida no último sábado, na Beira, o presidente do Movimento Nacional de Moçambique (MONAMO), Dr। Máximo Dias disse que o afastamento de Daviz Simango à última hora como candidato do partido Renamo à presidência do município local, a liderança da Renamo agiu contra a vontade do povo da Beira. Dai que, segundo Máximo Dias que é também deputado à Assembleia da República (AR) pela bancada da coligação Renamo-União Eleitoral, a aposta do povo da Beira pela candidatura independente de Daviz Simango é vista como uma resposta em retaliação perante o tipo de atitude menos inteligente tomada pela liderança do partido Renamo, sobretudo na pessoa do líder Afonso Dhlakama que à ultima hora demonstrou não estar comprometido com a causa do povo beirense, mas, sim, por opções e interesses pessoais de um certo grupinho de antigos guerrilheiros que se intitulam donos do partido usando o nome das bases. Máximo Dias disse ainda que a substituição de Daviz Simango por deputado Manuel Pereira como candidato à presidência do município local pelo partido Renamo por si só constitui um forte motivo que levou a que a população da Beira chegasse à conclusão de que existe um algo escondido por detrás desta situação. O também advogado Máximo Dias explicou ainda que valeu a pena a atenção da população da Beira em avançar com a candidatura independente de Daviz Simango, pois pelo contrário, ou seja, se não o fizesse, corriam o risco de ver a cidade da Beira sendo assaltada pela Frelimo e o seu candidato Lourenço Ferreira Bulha. Máximo Dias disse ainda que a candidatura independente de Daviz Simango é fiável e goza de muita aceitação no seio dos munícipes da Beira, tendo em conta o bom desempenho demonstrado durante a sua governação nos últimos cinco anos. A população da Beira vê o candidato independente Daviz Simango como uma figura ideal para salvar o barco que estava prestes a afundar-se. Daviz Simango chegou a presidência do município da Beira após de vencer as eleições autárquicas de 2003, deixando para trás os candidatos da Frelimo e do IPADE, Djalma Lourenço e Chico Romão respectivamente. Djalma Lourenço foi mais tarde nomeado pelo seu partido para governador da província de Gaza, mas o seu exercício foi curto. Cerca de três anos depois foi destituído. O presidente da MONAMO explicou ainda que actual comportamento do líder da Renamo, Afonso Dhlakama está a criar decepção a seus seguidores e na opinião pública no País, uma vez que o mesmo não acata conselhos dos outros por mais que ele saiba que está cometendo besteira. Dias classificou este estilo como comportamento de políticos sem classe, mas sim e apenas com o objectivo garantirem a sua sobrevivência estomacal.


Nenhum comentário: