No momento em que se sabe que os candidatos do Partido Frelimo a presidentes dos municípios e assembleias municipais venceram em 42 municípios dos 43 em que houve eleições e a Renamo dirigida por Afonso Dhlakama sofreu a derrota mais humilhante da sua história como partido – só se salvando a Beira onde o actual edil, Daviz Simango, como independente, venceu e a Renamo também está para somar a única vitória do partido nestas eleições autárquicas – no posto de votação da Escola Comunitária da Polana Caniço”B”, no distrito municipal nº 3 aqui na cidade de Maputo, os resultados das duas das seis assembleias de votos, que ali tinham sido montadas, não foram tornados públicos nem afixados, por estranhas razões। Ninguém até agora conseguiu justificar o facto muito embora o que isso represente tenha acabado por não ter qualquer influência no resultado final।
São no entanto resultados de cerca de 2000 eleitores correspondentes a duas assembleias, nomeadamente 0239 e 1069, que estavam inscritos em quatro cadernos eleitorais. Tanto os funcionários do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), como os da própria Comissão Eleitoral, não justificaram por que razões os resultados daquelas duas assembleias não foram publicados. Naquele posto de votação cerca de 60 por cento dos eleitores inscritos, pelo menos, não votaram por razões que se prendem por um lado com a abstenção, por outro com a proibição a que foram sujeitos pelos organizadores da votação que alegaram “fim do tempo previsto e falta de ordens superiores para prolongamento”.
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